segunda-feira, 25 de junho de 2012

UFMS ESTÁ EM GREVE!


      
      Após assembleia geral realizada dia 15 de junho, a ADUFMS-Sindical (Associação dos Docentes da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) oficializou a greve dos docentes da UFMS.  A reitoria foi notificada na tarde dessa sexta-feira e decretou a paralisação para o dia 20 de junho, às 17 horas, em atendimento ao prazo disposto na Lei de Greve, com tempo indeterminado para retornar.



     O curso de Arquitetura e Urbanismo confirmou paralisação total também na quarta-feira. As atividades em andamento terão continuidade após o retorno as aulas, sendo que as de pesquisa e de extensão deverão prosseguir mediante os procedimentos dados pelos orientadores. Um novo calendário será definido após a finalização da greve e novas informações estarão sendo disponibilizadas no e-mail do curso.

     Segundo o presidente da entidade sindical, Paulo Aidamos, o estatuto exige que um quarto do filiados concorde com a manifestação para que ela ocorra. A Adufms colheu 240 assinaturas, ultrapassando essa fração de exigência, pois atualmente a associação conta com 832 associados, sendo necessária apenas a adesão de 208 professores.


      Os docentes reivindicam a equiparação salarial com o setor da Ciência e Tecnologia, a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a Educação, contratação de professores, modernização do acervo das bibliotecas e mais investimento em infraestrutura, plano de cargos e carreira para docentes e outros servidores da UFMS.

   Para demonstrar união, nem mesmo a tarde chuvosa de quarta-feira inibiu professores, servidores técnico-administrativos e alunos que promoveram uma manifestação pacífica, caminhando pelo corredor central do campus da Capital, chegando à Biblioteca Central e ao monumento símbolo da UFMS. Fixaram cartazes, faixas e distribuíram panfletos para a conscientização acadêmica.



  A greve acontece em Campo Grande, Aquidauana, Bonito, Chapadão do Sul, Corumbá, Coxim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas. Os motivos que desencadearam a maior paralisação do último período são vários, mas o principal objetivo é melhorar a qualidade das universidades públicas.