Alunos do CAU recebem menção honrosa em prêmio nacional

Os acadêmicos Erick Carbone, Gabriel Gonçalves e Rodrigo Makert, do 5º ano do CAU/UFMS ganharam menção honrosa pelo projeto Aldeia Urbana Indígena, do Prêmio CAIXA IAB, edição 2008/2009, que tinha como tema “Idéias e soluções sustentáveis para urbanização e habitação social no Brasil”. Os alunos participaram na categoria estudantil, que oferecia as opções de projetar habitações sociais para grupos quilombolas ou para os que eles escolheram: os indígenas. A etnia escolhida a ser atendida pelo projeto foi a Terena.

Gabriel destaca que “o desafio do prêmio era envolver tanto a habitação como os próprios indígenas no contexto da cidade, por isso projetamos as casas deles em dois andares, sendo que a parte de baixo seria voltada para o comércio do que eles produzem e fazem de artesanato, por exemplo”.

Erick complementa: “e tudo isso sem que eles perdessem suas características culturais. Projetamos pensando que essa aldeia urbana poderia servir para preservar a cultura, servir como habitação e comércio e ainda promover mais uma opção de visitação turística na cidade”.

Para ver as pranchas do projeto acessem os links:

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Para o projeto, os alunos tiveram a orientação da professora Andrea Naguissa e colaboração do professor José Mendes, sobre a cultura indígena. Andrea diz que no curso de Arquitetura e Urbanismo da UFMS “seria ótimo se mais alunos tivessem esse espírito ativo desses três meninos, que sempre vão atrás de boas coisas”.

Erick, Gabriel e Rodrigo já participaram de outros concursos, com destaques para o nacional e estudantil “Sustentabilidade em Edificações Públicas”, em que o projeto deles foi classificado entre os dezessete escolhidos para compor uma exposição em Brasília e o concurso nacional e estudantil, “Campo Grande 2030 – Mobilidade Urbana”, em que ganharam o primeiro lugar. Ambos também foram orientados pela professora Andrea Naguissa Yuba.

Mais imagens do projeto Aldeia Urbana Indígena:

O resultado do prêmio Caixa IAB saiu no dia 24 de junho de 2009 e pode ser conferido no site oficial: http://www.iabdf.org.br/premiocaixaiab/resultado_estudantil.html

Fernanda Kintschner

ACS/Arquitetura e Urbanismo UFMS

Oásis Santa Catarina e a UFMS

O Oásis Santa Catarina é uma iniciativa de jovens de diferentes regiões do Brasil que coordenam talentos e recursos para solucionar problemas e garantir um futuro sustentável ao local que se escolhe para ajudar. A edição 2009 escolheu ajudar os desabrigados da região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, devido ao desastre ambiental ocorrido naquela região em novembro de 2008. Aproximadamente três mil famílias atingidas diretamente continuam abrigadas em casas de parentes, amigos, vizinhos e em abrigos temporários. Estes abrigos são galpões industriais adaptados para o uso habitacional. O objetivo principal dessa iniciativa é Envolver mais de 800 jovens de todas as regiões do Brasil, para que em julho vão às 10 cidades mais afetadas pela enchente e participem de um processo de reconstrução coletiva.

O Oásis é divido em 4 etapas:

O jogo: é um jogo virtual onde os participantes criam comunidades virtuais e cadastram suas equipes. A UFMS criou a equipe universitária em que todos podem participar, independente da faculdade, contanto que se vinculem com a equipe. Cada equipe apresenta seus talentos, ou seja, recursos e pontecialidades que tenham para ajudar. Para ver os talentos disponíveis clique aqui. As equipes devem ser formadas por 40 pessoas e jogar o jogo virtual cumprindo 6 tarefas preparatórias contidas nele. Mais informações sobre essa etapa clique aqui.

Construção coletiva: é a etapa em que os participantes põem “a mão na massa”. Do dia 22 ao dia 31 de Julho, 20 equipes universitárias serão eleitas para ir até o local e colocar em prática os projetos desenvolvidos. Os organizadores do Oásis estão em negociação com as cidades escolhidas de Santa Catarina para que forneçam alimentação e alojamento para todos os participantes desta fase, porém esse auxílio às equipes ainda não está confirmado. O transporte até Santa Catarina será por conta das universidades.

Seminário de boas práticas: como forma de compartilhar a experiência, as equipes universitárias retornarão para seus estados com o compromisso de realizar um novo Oasis em suas comunidades no dia 17 de outubro – o Dia Mundial de Combate à Pobreza. Assim como as comunidades que receberão o Oásis ficam com o compromisso de, junto com a universidade local e parceiros locais, realizar um novo Oásis em uma comunidade vizinha também no dia 17 de outubro.

Plano regional de desenvolvimento sustentável: cada equipe deve desenvolver um plano para a região em que irão ajudar, que deixem esta região economicamente sustentável, ou seja, que naquele local sejam desenvolvidas atividades que gerem renda para que os moradores não dependam totalmente de fora, mas sim possam sobreviver das potencialidades do próprio local.

O curso de Arquitetura e Urbanismo da UFMS montou uma equipe, que atualmente conta com 25 participantes, mas que precisam completar a meta de 40 membros. Portanto, todos que gostariam de participar ou conhecer mais sobre o Oásis podem entrar em contato pelo contrarregraoasis@hotmail.com

Para mais informações acesse o site do Oásis: http://oasissantacatarina.ning.com/

Ou veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=1hCrATYvW2M&eurl=http%3A%2F%2Foasissantacatarina.ning.com%2F&feature=player_embedded

Fernanda Kintschner
ACS/ Arquitetura e Urbanismo UFMS

Maquetes de monumentos históricos estão expostos no CAU

Estão expostos no CAU as maquetes de monumentos históricos como o Coliseu, as Pirâmides de Guizé, o Fórum de Augusto, o Partenon, o Zigurate de Ur e a Acrópole, todas feitas pelos acadêmicos do 2º ano. Esse exercício foi solicitado pela disciplina de História e Teoria da Arquitetura e Urbanismo I, ministrada pelo professor Caio Nogueira, com o objetivo de analisar a Arquitetura e o Urbanismo desde a pré-história até o século XIX.

Os trabalhos foram feitos em grupo e os alunos analisam a Arquitetura construída e a teoria e forma de pensar de cada período, para poder reproduzir as maquetes dos edifícios que pegaram como um exemplo significativo para a história. Para o professor Caio Nogueira, “a compreensão da arquitetura se dá no conjunto da história, a partir de uma visão totalizante. Só conseguimos entender o edifício entendendo a relação sujeito/artista e a obra de arte, e esses dois estão situados num contexto histórico. Pra entender a Arquitetura de hoje, você precisa desses exercícios de contextualização ao longo da história”.

Os acadêmicos que reproduziram o Coliseu afirmam que foi produtivo fazer a maquete, pois hoje em dia eles conseguem identificar pontos na arquitetura atual que foram baseados na daquela época e “a maior dificuldade de fazer a maquete foi conseguir a forma”, diz Adriano Lima. Confiram as fotos dos bastidores da maquete aqui.

De acordo com Alisson Ribas, acadêmico do grupo que reproduziu o Fórum de Augusto, o trabalho foi interessante pois se conheceu a fundo o sistema romano. No antigo Fórum não apenas problemas judiciais eram resolvidos, mas “se reuniam pessoas à procura do comércio ou para ir à biblioteca que tinha, ou ouvir o discurso das notícias que era feito em público ou até fazer cobranças”, complementa Alisson. Fotos do Fórum de Augusto clique aqui.

Para Bruno Barbieri, que projetou com seu grupo a Ágora, diz que “o legal de se projetar e montar uma maquete, é que se aprende a manusear os materiais, no nosso caso MDF e massa acrílica, e é um trabalho que exige muita dedicação e que de uma forma ou de outra acaba nos tornando mais pacientes. Mas a fase mais difícil é projetar, escolher o material a se usar, como juntar as peças, como sustentar a estrutura da maquete, como dar um melhor acabamento e coisas assim.” Para ver fotos da Ágora, clique aqui.

Nesse semestre foram feitos projetos baseados na Arquitetura de Roma, Grécia, Egito e antiga Mesopotâmia para projetos futuros serão analisados o Império Bizantino, as mesquitas islâmicas, o extremo Oriente e Índia. No segundo semestre a Idade Média e o Barroco serão os próximos temas.

Mais informações: caionhcordeiro@gmail.com

Fernanda Kintschner
ACS/Arquitetura e Urbanismo UFMS

Cau promove exposição de projetos por uma semana

Os acadêmicos do 5º ano de Arquitetura e Urbanismo fecham o bimestre com uma exposição dos seus últimos projetos em grupo. Os trabalhos ficarão expostos por uma semana no CAU que fica no espaço da antiga biblioteca.

Esses trabalhos foram feitos para a disciplina Projeto IV, ministrada pelos professores Alex e Caio Nogueira, em que os alunos produziram maquetes digitais com o tema "Edifício Vertical", apresentaram em sala de aula e após avaliadas as pranchas impressas foram expostos ao público. Para o acadêmico Pedro Henrique Condi, do grupo do projeto Duo Grand Palace, o interessante da exposição "são as trocas de experiências e conhecimento entre os alunos de todos os anos. Quando os mais novos vêem os nossos projetos do 5º ano eles podem se inspirar, ou não! Podem ver a criatividade, o esforço de cada um, isso é muito bom".

No total são 12 projetos expostos de 13 trabalhos apresentados. Com o tema amplo, vários tipos de edifícios foram feitos, desde moradia até estabelecimentos comerciais. Para o professor Alex, "em geral os trabalhos tiveram um bom nível e alguns se destacaram bem, pois apresentaram uma proposta bastante ousada para a Arquitetura vertical sul-mato-grossense".

A exposição pode ser prestigiada até o dia 10 de junho, das 8h às 18h e é aberta ao público em geral.

Mais informações: alex.n@pop.com.br

Fernanda Kintschner
ACS/Arquitetura e Urbanismo UFMS